A ideia principal de fazer este blog é para relatar e dividir as minhas experiências e percepções agora que sou mãe. Sinto que tanta coisa em mim mudou e acrescentou que preciso colocar pra fora para que isso não se perca.
Vai fazer 11 meses que sou mãe de uma linda menina chamada Clara Aimée. Ela tem cabelos loiros encaracolados, olhos azuis, um sorriso lindo de quase quatro dentes. É carinhosa, risonha, simpática e feliz. Ela tem um olhar expressivo que nos diz muitas coisas. Um sorriso meigo que nos agradece quando lhe damos algum presentinho. Umas mãozinhas carinhosas que mesmo nos dando uns tapas dá para ver que é uma forma de carinho. Adora abraços bem apertados e cheirocas no pescoço e eu as distribuo repetidas vezes durante o dia até ela me empurrar com uma carinha que diz com todas as letras, chega mãe!Mas quando ela nasceu não era bem assim... agora eu percebo que eu tinha um certo medo dela. Medo de incomodá-la, de machucá-la, de fazê-la se sentir desconfortável por algum motivo. Tinha medo até de beijar e abraçar pois achava que podia incomodá-la de alguma forma! Rsrsrsrs hoje eu dou risada com isso pois penso: como que um beijo e abraço podem incomodar???
Com o passar dos meses fui percebendo e passei a demonstrar mais o meu amor com os gestos de carinho.
Eu acho que a Clara não é uma criança difícil de lidar, acho que o difícil mesmo é a gente se acostumar com a situação que é muito nova!
Do dia pra noite um bebe recém nascido na sua casa, totalmente dependente em todos os sentidos e você ali sem nenhuma experiência! Quem faz isso com as pessoas? Que brincadeira é louca essa de colocar um serzinho lindo, frágil e perfeito nas mãos de duas pessoas despreparadérrimas!!!!!
Juro, era isso o que eu pensava nos primeiros dias... que Deus era louco por achar que o meu bebê estava em segurança comigo e com o meu marido...
Hahahaha quanta inocência a minha, é engraçado olhar para trás e lembrar destes pensamentos que eu tive na época, porque eu não percebia que eu morreria pela Clara se preciso fosse. Que eu daria 200%, 300% ou o quanto preciso fosse para mantê-la segura, limpa, de barriguinha cheia e feliz.
E eu cheguei a seguinte conclusão: de que Deus sabe o que faz, com toda certeza.